segunda-feira, 4 de maio de 2015

Resenha - Razão e Sensibilidade, Jane Austen

Título: Razão e Sensibilidade
Autora: Jane Austen
Ano original de publicação: 1811
Número de páginas: 399
Editora: BestBolso

Sinopse: Após a morte de Henry Dashwood, sua esposa e filhas - a sensata Elinor, a romântica Marianne e a jovem Margaret - veem-se subitamente empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto Elinor é controlada e cautelosa, Marianne demonstra abertamente seus sentimentos, recusando-se a adotar a conduta hipócrita que é esperada dela. Apesar de sua prudência, Elinor torna-se cada vez mais apegada a um homem inacessível. Marianne, por sua vez, descobre que seu temperamento afetuoso não é suficiente para garantir sua felicidade. 

Apesar de não ser tão famoso quanto o aclamável romance "Orgulho e Preconceito", "Razão e Sensibilidade" foi o primeiro livro escrito por Jane Austen. Austen começou a escrevê-lo em 1795, aos vinte anos de idade, e a publicação só veio ocorrer em 1811, numa edição paga por ela própria, como todo bom escritor iniciante.

O sucesso do livro foi imediato, o que fez com que Jane conseguisse um editor para sua próxima história: "Orgulho e Preconceito" - que, aliás, só teve esse título para deixar bem claro que era da mesma escritora de "Razão e Sensibilidade", rsrs.


Como diz a sinopse, temos duas protagonistas: as irmãs Elinor e Marianne Dashwood (19 e 16 anos, respectivamente), que não poderiam ser mais diferentes entre si. Marianne puxou para a mãe; é romântica, sentimental e impulsiva. Não pensa antes de ou de agir, e para ela a vida só vale a pena se for vivida intensamente. Elinor, por outro lado, é extremamente sensata e às vezes eu até a considero meio fria. Como alguém consegue ter tanto controle sobre os sentimentos??

Nenhum delas é uma heroína 100% agradável; elas são ambas bem humanas, com seus defeitos e qualidades, e ora nos identificamos com o jeito de uma, ora nos identificamos com a outra. Os muitos outros personagens podem ser divertidos, como a Sra. Jennings, ou irritantes, como Sir John, a Sra. Palmer e as senhoritas Steele. Lady Middleton é outra mulher apática, e isso sem falar da esposa do Sr. Dashwood.
Enfim, como todo bom romance de Austen, é cheio de intrigas amorosas, e dessa vez vemos as tristezas e alegrias de se apaixonar através do coração intenso de Marianne. Mas também Elinor sofre uma grande desilusão amorosa e só no final consegue alcançar sua felicidade.


A adaptação mais recente do cinema, de 1995, possui o Severo Snape como Coronel Brandom, Dolores Umbridge como Sra. Palmer, Nanny Macphee como Elinor e a linda Kate Winslet (não lembro nenhuma personagem dela no momento, hehe) como Marianne, além de Hugh Grant (kyaaaah >////<) como Edward Ferrars.

Reparem que irmã mais nova, Margaret, que raramente é mencionada no livro, recebe muito mais destaque no filme, principalmente no início.  O cenário e o figurino estão impecáveis, os diálogos mais marcantes estão presentes, e, apesar de uma ou outra alteração do modo como as coisas acontecem, é bem fiel ao livro. Vale a pena assistir, caso não queira ler (é um livro longo).





Não é o meu livro preferido de Austen, mas ainda acho que seja uma leitura imperdível ^^
XOXO,




2 comentários:

  1. Olá! Nunca li nada da Jane Austen, mas morro de curiosidade! Não sei se vc já viu o lançamento que a Martin Claret fez de 3 livros em um da Jane Austen, o livro está incrível, e acho que é minha oportunidade de ter algo da autora!
    Não acredito que em temos Snape e Umbridge numa mesma adaptação! kkkkk Adorei!
    Beijo!
    http://booksmanybooks.blogspot.com.br/

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  2. O livro ainda não li, mas o filme é sensacional e não é atoa que ganhou muitos prêmios.

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